Nos últimos anos, passamos por momentos de instabilidade e retração da economia de modo geral. Esse contexto desafiou muitas empresas e mercados. Praticamente todos os setores da economia foram impactados negativamente. Algumas corporações deixaram de amadurecer e muitas novas foram se bem que do Brasil. Em uma porção expressiva dos setores, houve déficit nos resultados e, pra alguns, a queda culminou na interrupção dos negócios.
A loja online, por outro lado, cresceu 15,3% em 2015, 7,4% em 2016 e 7,5% em 2017, segundo os relatórios liberados pelo ebit. O ebit ainda não liberou o número referente a 2018 (no tempo em que este postagem está sendo produzido), no entanto a projeção era de 12,1%, isto é, a loja online segue crescendo apesar dos cenários adversos.
Mesmo com tal crescimento, vimos que diversos bons e-commerces ficaram pelo caminho. Em paralelo a tudo isto, vários analistas de mercado passaram a apontar que, devido às modificações novas no Brasil, o ânimo das companhias foi alterado e que, a partir de 2019, teremos assunto de retomada do crescimento. Um modelo respeitável dessa alteração são as análises liberadas por importantes agências econômicas mundiais apontando o Brasil como um celeiro de novas oportunidades de investimento. Nos anos de 2010 a 2013 um fenômeno igual aconteceu e, pela época, várias empresas estrangeiras fizeram investimentos significativas no Brasil.
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Diversas empresas globais investiram substancialmente em e-commerces e fornecedores de tecnologias nessa época. Em Davos, na Suíça, por esse começo de ano, vimos o Brasil se exibir como um país disposto e animado para uma retomada significativa da economia e com fortes propensões de desenvolvimento pros próximos 5 anos. Quer dizer, uma oportunidade ímpar de investimentos com regresso veloz.
Agora, independentemente de todas as movimentações políticas e análises econômicas externas, há fatores internos pela maioria dos negócios que nasceram digitais ou que passaram por transformação digital que os diferenciam das empresas que terminaram suas atividades nesses últimos anos. Toda corporação deveria investir fortemente em planejamento e gestão em todos instantes, mas isto não acontece na prática.
Algumas optam pelas fórmulas mágicas e procuram meios ditos fáceis, ainda que saibam, lá no fundo, que estão se enganando. Em momentos de retração, algumas organizações preferem focar todos os seus esforços em cortes de custos. É nessa hora que vemos empresas cortando o cafezinho dos colaboradores, como se isto fosse solucionar a dúvida.
Por outro lado, para as organizações que investiram em planejamento e gestão ao longo da crise que o Brasil viveu nos últimos anos, o saldo nesta hora é muito positivo, pois diversas delas tem dicas contundentes resultantes desses esforços. Investir na apuração das campanhas de marketing para obter os resultados reais com foco pela lucratividade que cada campanha gerou, invés de adquirir só o ROI (retorno do investimento).
A segunda ação contunde que as organizações se preocuparam ao longo dos anos de retração foi com investimentos pra capacitação de seus colaboradores. Como o e-commerce e omnichannel são muito novos – o ecommerce ainda não tem nem sequer 30 anos e omnichannel é ainda mais recente – muitas corporações têm problemas de localizar pessoal qualificado. São poucas as universidades, faculdades e escolas que têm cursos realmente essenciais para que pessoas quer desenvolver uma carreira nesses segmentos. Com baixa oferta de livros sobre e poucos profissionais de fato capacitados o mercado se organizou pra concentrar posts e congressos que hoje são fontes pra toda a América Latina.