Nesse fim de semana, ocorre a última etapa do ‘A Rua é Sua’. Vai ter aulões gratuitos de dança e ginástica, além de brincadeiras pras meninas. Também haverá café da manhã e aferição de pressão arterial. Nesta primeira fase, foram visitadas 14 Regiões Administrativas do DF. Cerca de 3 1 mil pessoas participaram ativamente. A segunda fase do projeto acontece entre agosto e setembro.
No assunto paulistano, existe uma antecipação dos preconceitos e da moralização em conexão ao comportamento feminino, fazendo com que as jovens optem por uma estratégia de redução da proximidade ou até mesmo de privação de relações íntimas com colegas. Tal estratégia parece estar em contradição com a localização do grupo que luta pela eqüidade entre os sexos no movimento.
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Contudo, as experiências vividas no cotidiano, do mesmo jeito as projeções em conexão ao futuro (casamento, educação dos filhos), dificultam a aproximação entre o discurso e a prática da igualdade. Analisando alguns estilos do dia-a-dia de jovens negras da periferia de São Paulo e de adolescentes berlinenses de origem turca nos deparamos com as seguintes dúvidas: Quais os impactos destas experiências pela constituição das identidades dessas jovens? De como o hip hop do mesmo jeito que novas manifestações juvenis têm possibilitado não só a contestação de papéis convencionais vigentes, contudo bem como a transformação dos mesmos? Quais os espaços que vêm sendo ocupados nos dias de hoje por grupos femininos no âmbito das culturas juvenis?
Que diálogos vêm sendo acordados entre estes grupos e as empresas feministas? Tais questionamentos afirmam a necessidade de novos estudos e reflexões a respeito do cenário, que continua sendo pouco pesquisado apesar da vitória de novos espaços e crescente visibilidade de grupos femininos. Não obstante, novos estudos demandam uma base teórica e o domínio de metodologias que ultrapassem o caráter descritivo e auxiliem pela compreensão das identidades e relações de gênero que vêm sendo montadas no âmbito das culturas juvenis. ABRAMO, Helena W. Cenas juvenis: punks e darks no espetáculo urbano.
ABREU, James de L. Na trilha das tribos urbanas da galeria vinte e quatro de maio: sonhos e ruínas pela vida de jovens rockers paulistanos. 1995. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. ANDRADE, Elaine N. de. Movimento negro juvenil: um estudo de caso sobre isto jovens rappers de São Bernardo do Campo.
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