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De tempos em tempos, os índios tupi-guaranis, que habitam o centro-sul do Brasil, deixam a aldeia onde estão estabelecidos e seguem para o leste, em procura da Terra sem Males – um ambiente onde, de acordo com a tradição, não existe morte. Conta um relato antropológico da primeira década do século XX que, certa vez, um dos índios mais velhos da tribo desatou a lacrimejar e não parou mais.


Ele havia sonhado que o grupo devia abandonar já a aldeia. A comoção do velho com a proximidade da partida fez com que todos se comovessem e chorassem juntos. A choradeira, de horas a fio, teve conotação de despedida, mas bem como foi sinal de solidariedade e integração do grupo. Do ponto de visibilidade fisiológico, as lágrimas comovidas dos tupi-guaranis são praticamente as mesmas que você derrama no momento em que está cortando uma cebola e fica com os olhos irritados. Elas não passam de gotinhas produzidas pela glândula lacrimal e montadas por três camadas: uma película de gordura, mais externa, envolvendo o recheio de água, que fica a respeito de um filete de muco.


São em vista disso assim como as lágrimas lubrificantes ou basais, que servem para umedecer, nutrir e limpar a córnea, fabricadas numa média de um ou 2 microlitros por minuto (um microlitro equivale a um litro dividido por um milhão). Porém há alguma diferença entre as lágrimas com função lubrificante, as que surgem como reflexo a um cisco, e as lágrimas emocionais, como as derramadas pelos índios? https://www.amantevip.com , há. Prostituição Pela Grécia Antiga mais intriga os cientistas em nossos dias é propriamente este terceiro tipo, exclusivo dos seres humanos: as lágrimas que são vertidas no momento em que choramos para expressar qualquer sentimento.


Ao oposto das basais e das reflexas, que têm um propósito bem acordado, tais lágrimas não trazem nenhum privilégio especial para a córnea ou para a superfície ocular. “Por que, por isso, o olho, motivado por uma emoção cada, produz uma secreção? ”, pergunta o oftalmologista espanhol Juan Murube Do Castillo, da Escola de Alcalá, em Madri.


A conjectura mais plausível, segundo ele, é que o choro tenha surgido antes da linguagem falada, como uma frase mímica pra informar aflição. “O homem agora havia esgotado os recursos faciais – como movimentos musculares de levantar a sobrancelha ou de morder os lábios – pra divulgar estados anímicos de curiosidade, surpresa ou terror, por exemplo”, diz Murube. Neymar é Comparado A Batman Em Trailer Francês De ‘Liga Da Justiça’ Precisava escolher uma nova frase no rosto pra expressar ao outro que sentia aflição. Em procura das razões biológicas que provocam as lágrimas emocionais, Murube tem estudado, desde 1992, episódios de choro de estudantes de medicina, pela tentativa de descobrir um ponto em comum entre os estados emocionais que desencadeiam o pranto.


Até hoje, em torno de 400 estudantes, de ambos os sexos e com idade entre vinte e três e 30 anos, já responderam a um questionário semanal sobre isso no momento em que, onde e por que choravam. Depois de verificar mais de 1 cem capítulos de choro, Murube chegou a muitas conclusões surpreendentes. A média de choro emocional entre os jovens universitários foi de aproximadamente 3 vezes por semana para as garotas e duas vezes pros guris. Chora-se mais às sextas-feiras e aos sábados, em razão de são os dias em que as relações interpessoais se intensificam.


A choradeira também é mais comum à noite, no momento em que as pessoas saem do serviço, encontram a família, vêem os namorados e mergulham na sua existência pessoal. Segundo Murube, as lágrimas emocionais conseguem ser identificadas, em linhas gerais, como “pedidos de ajuda” (angústia física, terror, raiva, humilhação, solidão, aflição) ou como “oferecimentos de ajuda” (solidariedade, entrega religiosa, amor passional, amor humanitário, lembranças sentimentais, alegria).


“O choro de pedido de ajuda poderá ter surgido entre os seres humanos há uns 50 000 anos, simultaneamente ao aparecimento da linguagem citada e à inevitabilidade de expressar conceitos abstratos”, diz Murube. Milênios mais tarde, apareceu o choro de doação de assistência, que requeria estados psíquicos mais evoluídos e, especialmente, empatia – a instituição de ensino mental e emocional de se pôr no ambiente do outro. “As lágrimas são um robusto instrumento de intercomunicação com os demais”, confessa Murube. O emprego das lágrimas pra intercomunicação aparece nos primórdios da infância. O garoto chora para chamar a atenção dos pais e notabilizar a eles tuas necessidades físicas.




“Trata-se de um artifício inconfundível da espécie humana, cujos filhotes, dependentes, exigem atenção e cuidados durante um prazeroso tempo. Dessa forma, o choro deve ser agudo e vigoroso pra funcionar como um excelente sinalizador”, diz o etólogo César Ades, da Universidade de São Paulo. O choro também permite que sejam construídos laços de apego entre o garoto e seus protetores.


Conforme cresce, a criancinha percebe que, com as lágrimas, pode controlar determinadas circunstâncias – ter os pais mais próximos, tendo como exemplo, ou obter uma atenção especial. Todavia o choro dos pirralhos não localiza receptividade em todas as culturas. Entre os tiv, tribo africana do norte da Nigéria, pais e babás desencorajam o choro das moças rindo delas, tapando suas bocas e apertando tuas narinas.


Referência: https://laitantpetatputit1978.tumblr.com/post/190943763496/ir%C3%A3-se-volta-%C3%A0-cultura-pop-do-ocidente-para